sábado, 9 de outubro de 2010

Região de Champagne


O nosso passeio após o retorno do Brasil continuou, agora com a companhia da Cibele e do Rodrigo. O roteiro foi: alugar um carro e conhecer a Região de Champagne, na França. Os espumantes produzidos lá são os únicos do mundo que têm o direito de serem chamados de champagne. Essa famosa bebida foi inventada por um monge chamado Dom Pérignon, que morava na região. E o vinho espumante acabou recebendo o próprio nome da região.

Seguimos com o carro por uma rota turística, que intercala várias cidadezinhas e o interior, cheio de plantações de uva.


As cidadezinhas se parecem mais com pequenos vilarejos. E não é que nem no Brasil, onde ficamos horas e horas vendo campo. Entre uma cidade e outra, a viagem de carro dura no máximo 15 minutos!

As cidadezinhas são bem bonitinhas, as casas em estilo antigo e cheias de flores. Algumas cidades recebem o título de Village Fleuri, isto é, "cidade florida" e isso fica indicado numa placa, na entrada da cidade, com um número de flores do lado. Quanto mais flores, mais florida a cidade.


Algumas fotos das cidadezinhas:





Logo no começo do passeio descemos do carro para andar um pouco no meio das parreiras.


Passamos várias vezes por grupos de pessoas fazendo a colheita da uva, alguns até nos chamaram pra ajudar.


Devem ter dito: "Acharam bonito? Venham aqui trabalhar pra ver..."

Tivemos que parar o passeio no meio pra fazer o nosso almoço. Num restaurante em Champagne?? Que nada, a boa e velha farofa! Achamos um cantinho, encostamos o carro, puxamos as comprinhas da mochila e montamos o nosso almoço! Olha, por aqui se faz farofa em alto estilo!!



Bom, resolvemos também aproveitar para comprar uma garrafa de champagne. Lemos que as marcas mais conhecidas de champagne (como Moët & Chandon) exportam a maioria de seus champagnes, enquanto que os franceses preferem o champagne de pequenos produtores dessas cidadezinhas. Em cada uma dessas cidades vimos pequenas lojinhas, onde se vendiam os champagnes produzidos por aquela família.

Fomos numa dessas lojinhas e pedimos uma degustação. Bom, aí descobrimos que só tem um champagne a se degustar: o Brut (seco). Mesmo que queiramos o doce, a qualidade do champagne produzido e o gosto se vê pelo Brut. Então provamos o tal Brut (gostoso, mesmo sendo seco), e até tivemos direito a repeteco. Segunda a senhora que nos atendeu, só se conhece um champagne na segunda taça. A Faeca tomou só uma, e o Nino não sentia mais nada na segunda! Depois de experimentar e elogiar, compramos duas garrafas (uma delas pra tomar na mesma noite).

Depois de conhecer o interior, visitamos a cidade de Epernay, que tem grandes champagnerias.


Nós fizemos uma visita à champagneria Mercier.



O bigodudo lá atrás é o próprio Mercier, o fundador da champagneria. No ano de 1900, Mercier resolveu divulgar seu champagne na feira mundial, em Paris. Para divulgar, fez um balão enorme e ofereceu a pessoas finas da sociedade um passeio pelos céus de Paris com degustação de champagne. Huuumn

Nós, reles mortais, fizemos uma degustação na nossa visita guiada aos subsolos da champagneria. O subsolo é um labirinto de túneis escuros e frios, onde os champagnes ficam fermentando e envelhecendo.


Existe uma etapa em que todas as garrafas devem ser giradas em um ângulo específico, todos os dias, por quase dois meses. E tem uma pessoa que faz esse serviço, virando aproximadamente 40.000 garrafas por dia. 




Depois da visita guiada, a degustação!




Depois passeamos um pouco pela cidade e jantamos (agora sim, num restaurante). E foi nesse restaurante que descobrimos a sobremesa preferida dos franceses: queijos! E não são queijos doces, mas queijos fortes, como gorgonzola. Bizarro!


Bom, aqui termina o nosso passeio pela região de Champagne. E nós dois seguimos a viagem em direção a Paris! Temos bastante pra falar de Paris, então se prepararem. Até mais!



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