quinta-feira, 26 de maio de 2011

Umbria maio 2011 - Parte 1: Amelia, Narni e Marmore

No último fim-de-semana recebemos a visita do Rodrigo e da Cibele e planejamos uma bela viagem de dois dias. Resolvemos alugar um carro e explorar parte da região da Umbria (da qual nós dois só conhecíamos Assis), visitando algumas vilas medievais, a estrada Valnerina e as redondezas dos Monti Sibillini. Eis um mapa com as principais cidades que visitamos:




Pra vocês se localizarem no mapa, a Valnerina começa em Arrone, passando por Ferentillo, Scheggino e Vallo di Nera, enquanto que os Monti Sibillini ficam perto de Norcia, Castelluccio e Visso. Nesse post vamos falar de Amelia, Narni e da Cascata delle Marmore.


Na Itália as regiões (Umbria, Lazio, Toscana...) são divididas em províncias, que levam o nome de sua capital. Como dá pra ver nesse mapa, a Umbria é dividida em duas províncias, a província de Terni e a de Perugia. Roma fica ao sul da Umbria.


Os nossos hóspedes chegaram na sexta à tardinha e à noite. Recebemos eles com um bom jantar, com direito  a um espumante Asti, típico italiano, e a sobremesa, um bolo de chocolate recheado com morangos. Huuuumn...




O nosso passeio começou pela cidade de Amelia. Na Itália não são raras as vilas medievais construídas sobre uma montanha, que se trasformaram em ponto turístico. Amelia é uma delas (assim como as outras vilas que visitamos), eis uma foto de longe:




Estacionamos do lado de fora da muralha e começamos a caminhar pela cidade.




Esta é a Porta Romana:




Amelia não tem importantes pontos turísticos, mas o interessante era caminhar pelas ruelas, subir escadinhas no meio dos becos e casas floridas e pessoas simpáticas.




















Este é o campanário do Duomo de Amelia:




Esta é a Igreja de São Francisco (várias cidades nas redondezas têm uma igreja em homenagem a ele):




Depois de Amelia, visitamos a cidade de Narni. Para quem se perguntou se tem alguma a coisa a ver com os filmes da série "Crônicas de Nárnia", a resposta é sim. O escritor destas estórias ouvia muito de amigos que diziam ter visitado Narni e falavam muito bem e daí ele buscou a inspiração para o nome, mesmo sem conhecer a cidade.


Narni não fica em cima de uma montanha, mas ao pé de uma.




A cidade segue subindo a montanhazinha até o seu castelo. Como dava pra ir até o castelo de carro, subimos primeiro e o visitamos.
















Depois de visitarmos o castelo (por fora), e apreciar a vista dos vales, descemos de carro até o centro da cidade, onde fica essa praça:










A partir da praça, começamos a explorar os bequinhos de Narni.











É uma cidade muito simpática, e aqui também as pessoas são simples e gentis.


















Narni é bastante conhecida pelos seus subterrâneos, mas não estávamos muito em clima de visitas subtarrâneas, sem falar no número de cidades ainda por visitar.


Um pouco pra fora de Narni fica a Ponte de Augusto, 27 a.C, ou o que sobrou dela. Não conseguimos tirar foto, esta é da internet:




Depois de Narni, a próxima parada foi a Cascata delle Marmore, uma cascata que fica em um parque, com várias trilhas. Nos lembrou muito o nosso passeio à Villa Gregoriana.


Chegamos na entrada para a cascata com uma bela fome, pois já estava na hora de almoçarmos. Mas já tínhamos tudo planejado, levamos de casa uns pãezinhos, queijo, tomates, sem contar que em Narni compramos uma pasta de trufas, que pode ser posto na massa, no risoto ou no pão. Ah, sem contar na torta de chocolate e morango que sobrou do dia anterior!!




Como já falamos em outro post, a Umbria é uma região famosa pelas trufas (tartufi) pretas, por isso resolvemos comprar essa pasta, que estava uma delícia!


Depois de comermos bem, fomos comprar o ingresso. Lá tem um centro de informações ao turista, com vários panfletos e livrinhos mostrando a região. Fomos muito bem atendidos e recebemos várias dicas para a viagem.


No caminho para a cascata, já dava pra ver de longe o rebuliço que ela causava!






Uma coisa interessante dessa cascata é que ela "liga e desliga". É que o rio também alimenta uma hidrelétrica, então em alguns horários ele é desviado e a cascata fica desligada. Já nos programamos para encontrar ela ligada no nosso passeio.


Não precisamos caminhar muito e já estávamos no belvedere inferiore, isto é, o mirante inferior da cascata. É o melhor ângulo pra se ver a cascata (e também para se molhar).










Existem algumas trilhas que ligam diferentes mirantes da cascata. Uma delas anda lado-a-lado com parte do rio.




Nós percorremos a trilha mais longa, que liga o mirante inferior ao mirante superior.






Eis as vistas do Belvedere Superiore:










Que cansaço que nos deu subir e descer essa trilha. Na saída, tinha um grupo apresentando danças típicas. Ficamos observando um pouco e lembrando das semanas italianas de Vale Vêneto.




Depois da cascata, pegamos o carro e começamos a rota da Valnerina. Mas isso já fica pro próximo post, até lá!

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