Aqui vamos contar como foi o dia 30/12, em que visitamos as cidades de Paestum e Salerno, ambos na região da Campania (lê-se Campânia).
Pelo mapa dá pra ver que a viagem tá começando a tomar um clima de despedida. Já exploramos bastante a Puglia e a Basilicata e agora estamos numa região mais perto de Roma, já com cara de caminho de volta. Mas ainda temos alguns destinos na manga pela frente, como a bela Costiera Amalfitana e a vulcânica Pompeia.
30/12
Acordamos em Matera, nos despedimos da pequena Dani e visitamos a Murgia pela manhã (contamos no post anterior). De lá, pegamos a estrada para a cidade de Paestum, um belo exemplo de cidade da Magna Grecia. Antes do império romano, Paestum era uma colônia grega, fundada no século 6 a.C. com o nome de Poseidônia. Em 273 a.C. foi conquistada pelos romanas e ganhou o atual nome. No século 9, Paestum teve um surto de malária e foi abandonada. Foi apenas redescoberta no século 18, durante a construção de uma estrada!
Em Paestum nos sentimos na grécia, representada por templos deixados como herança pelos gregos. Esses templos são da ordem dórica da arquitetura grega.
Lá se pode caminhar por entre as ruínas, basta comprar o ingresso. Era a nossa intenção, mas o acesso às ruínas tinha recém fechado quando chegamos lá! Na verdade fechou super cedo (tipo 15h), e o horário de abertura varia de mês a mês. Uma pena, porém podíamos ver bem as ruínas de Paestum do lado de fora, caminhando por uma rua. Foi o suficiente.
Em meio às ruínas estão também lembranças do domínio romano, como o foro:
e o anfiteatro romano:
O que mais se destaca são os três templos gregos. O Templo de Atena (conhecido também como Templo de Ceres) é do final do século 6 a.C.
Outro templo é o Templo de Hera I (conhecido também como Basilica). É o maior e mais antigo: da metade do século 6 a.C.
O mais belo e mais bem conservado templo dos três é o Templo de Netuno, da metade do século 5 a.C. Apesar do nome, ele não era dedicado a Posêidon (Netuno era o deus romano inspirado em Posêidon). Foi descoberto que o templo era dedicado a Hera Argiva, deusa da fecundidade e maternidade.
Conseguem adivinhar qual é qual?
Isso mesmo, o mais bonito é o da direita, o de Netuno. O da esquerda é a Basilica.
E o Templo de Netuno de novo:
No final das ruínas tinha uma muralha, que cercava a antiga cidade de Paestum. Parte da muralha foi destruída:
e outra parte está inteira, até que os turistas derubem...
Depois de Paestum, fomos para Salerno, a cidade onde dormimos nesse dia. Ficamos no albergue Ostello di Salerno, no centro histórico. O albergue é um antigo convento do século 16.
O pouco que conhecemos de Salerno foi nessa noite. É uma cidade bem movimentada e com várias decorações de natal. Gostamos de ver o agito das ruazinhas do centro histórico de Salerno.
Às vezes a gente encontrava, no meio das ruelas fervendo de gente, um bequinho completamente vazio que nos fazia achar que estávamos de volta naquelas cidades do começo da viagem, como Locorotondo e Monte Sant'Angelo.
Depois fomos jantar fora, perto do nosso albergue. O Rodrigo aproveitou e pediu uma grappa (che forte!). Comemos bastante massa e muito bem, por sinal! Uma massa que tava muito boa era a gnocchi quattro scudi (se não nos enganamos), que era um nhoque quatro queijos... Huuumn. E ainda dividimos uma sobremesa!
E foi isso por esse dia. No próximo post vamos contar o nosso passeio pela Costiera Amalfitana, que nos deixava de boca aberta o tempo todo! Até!
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