Viagem final do ano 2009 - Parte 11

Depois de conhecer a Costiera Amalfitana, fomos passar a noite do dia 31/12 em Sorrento.

Sorrento é próxima a Napoli (Nápoles) e uma entrada de mar as divide:

Uma tentativa de foto tirada à noite mostra Sorrento abaixo, em seguida o mar e Napoli mais ao fundo.

Sorrento foi a cidade em que tivemos que nos dividir. Cibele e Rodrigo tinham uma reserva no Relais Amore Hotel, que não tinha mais quartos para nós (pois confirmamos com a Cibele e o Rodrigo que viajaríamos com eles um pouco em cima da hora, depois de eles reservarem os hotéis). Nós dois ficamos no Albergue da Juventude de Sorrento. Na noite do dia 31/12 passeamos um pouco a pé pela cidade, principalmente pelo centro. Mas como na última noite do ano as pessoas não costumam ficar passeando pelo centro, as ruas estavam, digamos, vazias.

E essas poltronas na rua? Pois é, faz parte da decoração de natal. Uns sofazinhos pra descansar um pouco, com direito até a tapete vermelho!

No final dessa rua cheia de luzinhas ficava o que parecia ser a praça central da cidade, com um pinheiro de natal e uma decoração bem bonita!

Ué, por que essas duas tão viradas pro outro lado?? Por isso:

As poucas pessoas que estavam na praça ficaram jogando bombinhas (um prelúdio aos rojões de ano novo). De lá fomos procurar uma praia, mas parece que em Sorrento não tem praia de verdade. Encontramos um pequeno porto e, de cima de uma ponte, podíamos ver o mar com a cidade de Napoli ao fundo, cheia de luzes. Depois fomos em direção ao albergue pra fazer a nossa ceia de ano novo. 

No caminho um italiano dum restaurante nos convidou pra conhecer o banquete de ano novo dele. Quis saber onde a gente tava hospedado e insistiu pra gente entrar e ver o banquete. "Aqui, todo mundo come junto como uma grande família. Se juntem à nossa família!" Claro, mas o ingresso pra ser da família não deve ser pouca coisa... ehehe

Nos acomodamos na cozinha do Albergue e começamos a preparar a ceia: uma mistura das compras no mercado de Positano com sobras das farofas anteriores com uns docinhos fritos que nos foi presenteado pelo dono do albergue. 

Estão vendo aqueles dois pacotes idênticos de torrada? Se um dia enxergarem um igual, saiam correndo! Até hoje eles estão aqui em casa no mesmo estado: um fechado e o outro aberto e quase cheio. Acho que é temperada com anis ou erva-doce, e é adocicada. Horrível! Mas o resto estava ótimo!

Enquanto preparávamos a mesa, veio um grupo de rapazes que estavam hospedados no albergue perguntando se a gente tinha batatas pra eles prepararem alguma coisa... Dissemos que não e indicamos onde o dono costuma estar pra perguntarem pra eles.

No final da ceia, vieram eles de novo com a mesma história. Aí a gente ofereceu o que tinha (sobrado) mas eles não pareciam muito interessados. Perguntaram se a gente ia sair pra dançar no ano novo. Não, a gente vai ficar aqui mesmo... E conversamos um pouco com eles...

Perguntaram de onde a gente era. Quando a gente disse que era do Brasil, um deles comentou: "Che forte!". Forte, por que forte? Não entendemos muito, mas achamos engraçado... (che=que)

Depois de comer, de conversar com os caras (que saíram por aí atrás de batatas) e de dar um pouco de risada lendo os avisos escritos em inglês que o dono do albergue botou na cozinha, subimos para o quarto para esperar a meia-noite.

Os quatro velhinhos acabaram adormecendo e acordamos faltando alguns minutos pro ano-novo, com o telefone dos pais Vitalino e Diva. Afinal de contas, a viagem não nos dava descanso e precisávamos começar o ano bem dispostos! Na virada ficamos no quarto assistindo os fogos de artifício coloridos sobre as luzes da cidade. Bem bonito! A Faeca aproveitou o momento pra ligar pros pais dela e pro mano. Depois de tanta emoção, só sobrou disposição pra ir pra cama dormir!

Foi uma virada de ano diferente e especial. Apesar de estar longe de muitos familiares, estávamos com uma parte muito especial da nossa família. Ainda mais estávamos em uma cidade completamente diferente. Foi o primeiro ano-novo da Faeca longe da família.

01/01:

Tomamos o café-da-manhã juntos no nosso albergue (como cafeterias fecham no primeiro do ano, o hotel deles não tinha café-da-manhã nesse dia).


O fim da viagem está perto e dedicamos esse dia pra dar uma descansada. O dia estava frio, com bastante vento e umas garoando de vez em quando. Então ficamos passeando de carro pela região perto de Sorrento.  Uma das cidades que visitamos de carro foi Massa Lubrense, a oeste de Sorrento. O nosso plano para esse dia era visitar a ilha de Capri e a gruta azul. Mas o tempo não estava bom e nesse caso esses passeios não valem a pena.

Mesmo cansados, aproveitamos o dia. Exploramos um pouco a região a oeste de Sorrento e suas vistas do mar.

Também passeamos mais por sorrento, descobrindo as praias que não são bem praias...

Quando parou um pouco de garoar, paramos o carro em uma ruazinha de Sorrento, abrimos o porta-malas e fizemos a nossa farofa. Comemos sanduíches bem recheados com tomates, cogumelos, queijos, azeite de oliva, azeitonas... Bem gostoso. Ainda comemos com vista para o mar. Bem no finalzinho, quando começamos a comer só pra não ir tomate fora, a chuva foi chegando aos poucos. Mas deu tempo de fazer um último sanduíche, guardar as coisas rápido e comer dentro do carro mesmo. 

Depois de rodarmos mais um pouco, o tempo melhorou, e fizemos mais uma parada.

Lindo ver as diferentes cores do mar!

Depois pegamos a estrada em direção a Napoli e observando o mar e os penhascos. Mas não era ainda nesse dia que íamos sair de Sorrento por esta estrada. Voltamos, dessa vez pro hotel Relais Amore pra pegar o baralho e jogar uma canastrinha (jogamos no Albergue, tinha mesa e tal...). 

Fomos dormir um pouco mais cedo que o normal, no dia seguinte a última cidade do passeio!