sábado, 13 de novembro de 2010

Lazio - passeando pela praia

Continuamos o relato da nossa viagem pelo Lazio. Após o sobe desce cheio de curvas e belas paisagens por entre as montanhas, chegamos na cidade de Gaeta, onde começava o nosso roteiro à beira-mar. Logo que entramos na cidade de Gaeta, nos impressionamos com o azul do mar. Paramos o carro e fomos lá ver de perto...




Uma das atrações da parte histórica é a torre do sino da catedral (que está fechada).






Achamos linda a paisagem beira-mar misturada às montanhas.




E nos impressionamos com a quantidade de águas vivas.




Daí saímos à busca da igreja de San Giovani a mare, uma pequena igreja à beira-mar. Ficamos em dúvida com tantas igrejas a beira-mar.




Depois descobrimos que era pro outro lado (não aparece nessa foto). A igreja fica perto da torre do sino, é bem pequenininha e bem antiga. E, para variar, estava fechada.




O piso dessa igreja é inclinado e irregular para permitir que a água escoe durante as inundações. Como estava fechada, não vimos o tal piso.

Depois de visitar esse lado mais antigo da cidade, subimos a Montagna Spaccata (traduzindo: montanha rachada). Nessas horas um carro faz toda a diferença! Da montanha se tem vistas bonitas da praia de Gaeta (que fomos visitar logo depois, onde estávamos antes não tinha praia).



Da motanha se tem acesso à Gruta do Turco. Para chegar lá, precisamos descer uma bela escadaria (e conseqüentemente subir tudo de volta).


Enquanto descíamos, íamos contemplando a bela gruta:




Gente, parem e olhem pra essa água, que coisa mais linda. Bem azulzinha!




Ficamos ali um tempo, admirando essa maravilha da natureza...




Depois de subir tudo de volta, visitamos o resto da montanha. Lá tinha ainda uma pequena capela e, ao lado da capela, um caminho por entre rochas que chegava num lugar alto, de onde se enxergava parte do oceano.




Depois disso descemos a e fomos pro outro lado da cidade, onde fica a praia que vimos da montanha. E, claro, da praia vimos a montanha e a igreja que fica junto da capela.




Bom, já estava no hora de irmos adiante. Precisávamos ainda chegar a Terracina, pra achar o hotel. Chegamos lá já de noite, nos perdemos um pouquinho, demos umas voltas (não intencionais) e encontramos o nosso hotel. Largamos nossas coisas e voltamos a nos aventurar pela cidade, até achar um lugar pra jantar.


Aproveitamos para olhar à noite o Templo de Giove Anxur (em homenagem ao deus Júpiter "criança"), que fica bem visível sobre uma montanha. Lemos no nosso guia que esse templo, fica iluminado à noite. Mas que decepção, uma luzinha de nada, e iluminado pela metade... Nem merecia foto. De dia, no entanto, bem melhor:






E foi pra lá que fomos na primeira hora do nosso segundo dia de viagem. O espaço pra visitar o templo é bem grande, a visita começa passando pela muralha:




E como era de se esperar, tem a vista de Terracina.






Lá tem até um lugar bonitinho pra sentar...






E logo chegamos no famoso templo (na verdade nas suas ruínas).
















Bem interessante esse templo. Podíamos também enxergar a praia do outro lado da montanha, na direção da cidade de Sperlonga, o nosso próximo destino.




Sperlonga fica entre Gaeta e Terracina, isto é, voltamos um pouco no trajeto que tínhamos feito no dia anterior. Sperlonga é uma pequena cidade que fica em cima de uma montanha à beira-mar.




Entramos na cidade pra ver um pouco como era. A praça central estava movimentadíssima, com várias câmeras e repórteres entrevistando pessoas. Pensamos: deve ser uma celebridade!


Bem, mas nosso principal objetivo em Sperlonga não era conhecer a cidade, mas a Villa de Tibério. Essa villa era uma luxuosa residência do imperador Tibério à beira-mar. Fazia parte da villa uma gruta, que era enfeitada com estátuas de mármore representando passagens da Odisséia. Há uma menção à gruta de Tibério no livro "Cinquenta anos depois", de Emmanuel. Pra quem leu o livro, é uma gruta onde Célia se refugia sozinha, após deixar a família em Roma. 


Foi um pouco difícil achar a villa, já que a estrada passa mais por cima, um pouco afastada da praia.




Achamos a pequena entradinha e nos embretamos morro abaixo. Depois de descer um pouco nos deparamos com um portão fechado! Ah não! Voltamos e, em vez de descer, resolvemos subir, de onde pudemos tirar a foto acima. Aí vimos umas pessoas caminhando pela praia e chegando na villa. Claro, elas não podiam entrar, mas conseguiam ver um pouco, e ver a gruta, que a gente não enxergava de cima da montanha.




Foi isso que fizemos. Fomos de carro até a praia e fizemos uma boa caminhada até a villa. Deu pra ver bem direitinho a gruta.




Não dá pra enxergar direito, mas tem umas pessoas lá dentro. Pois é, quando chegamos pela praia nos surprendemos ao ver um casal visitando a villa e a gruta. Íamos perguntar pra eles como eles entraram, mas aí eles se foram pra dentro daquela gruta e lá a gente não conseguia chegar. O acesso à villa não é pela praia.


Olha nós aí na praia e a cidade de Sperlonga no fundo:




O próximo destino era a cidade de Sabaudia, indo pelo mar e passando por San Felice Circeo. Não tínhamos nada em específico pra visitar em San Felice Circeo, era mais apreciar as vistas do mar, conhecer o tal Farol, bater umas fotos e seguir viagem.


Esperando boas vistas, subimos um morro à beira-mar. E quanto mais subíamos, mais estreita ficava a estrada. Chegando lá no topo dos topos, descobrimos que era um local para se fazer trilhas. Apesar de a idéia parecer interessante, não era bem a nossa intenção. Em todo esse passeio deu pra tirar só duas fotos.






Tá, mas e o farol? O farol é só um farol em um porto. Nada de mais. Saímos de San Felice e passamos por outras vilinhas, atravessando uma área bem verde entre as montanhas. Depois de passar a montanha, chegamos no mar e a um lugar digno de uma foto.






Este lugar vimos na internet, fica entre Sabaudia e San Felice Circeo. Dava até vontade de subir ali e conhecer a torre, mas tínhamos que ir andando, porque sabíamos que não ia ser fácil encontrar a nossa hospedagem de noite... Mas isso tudo fica pro próximo post (o último dessa viagem).

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